terça-feira, 29 de abril de 2008

Acho que vou mudar o título do blog.


Quando a gente cria um blog, ele passa por um período de adaptação... Eu sou assim... Abro pra ver se a cor tá bonita, quantas pessoas leram o que escrevi... Com a passagem dos dias o nome foi ficando esquisito e, estou revendo... Analiso, como faço com minhas postagens e reedito... Apago. Excluo.
Estou estranhando o título... Olho pra ele por cima dos ombros. 'Tenha fé!'... Como eu fui colocar esse nome? Esquisito... Passa a idéia de religião. E a idéia não era essa! Era que as pessoas tem que acreditar que as coisas vão acontecer, que tudo pode mudar, inclusive elas...
ConCon, eu amo você. Sempre vou estar ao seu lado... Num hospital, nas festas, na praia... Vou ter que brincar com você... Tá faltando a vesícula! Mas é só o que falta. Te amo, de novo. E pra sempre.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

“Disk ex-namorado que acabou em pizza”


Se você está carente...
Se levou um bolo...
Se está na seca...
Se não que falar sozinha...
Se quer provocar ciúmes...
Se quer transar...
Se quer dançar...
Não jogue sua 'agenda' fora!... E dizendo não, ria maliciosamente, como quem diz sim...

Eu não devia ter feito mais...

Falei hoje com um velho amigo que há mais de dez anos não tinha notícia. Estudamos juntos no interior, a irmã dele estudou com uma das minhas e é madrinha de um dos meus sobrinhos, ele namorou uma grande amiga e por aí vão os nossos laços...
Ele falou da saudade que tinha do passado e acrescentou imediatamente que devia ter brincado mais, aproveitado mais, até estudado mais... Eu queria saber da vida dele, falar da minha, saber o que ele fez nesses dez anos em que não nos vímos...
Claro que eu lembro, com muitas saudades, de subir e descer as escadarias da escola... Lá eu fui expulsa da piscina, por ter quase afogado um menino que tentou afogar a minha irmã... Lá eu tive medo de entrar na sala do laboratório porque tinha um esqueleto... Me apaixonei a primeira vez... E a segunda... Tive minha primeira melhor amiga. Dei meu primeiro beijo... Tive meu primeiro namorado. Aprendi sobre fé, senti a presença de Deus. Chorei por ter sido traída, traí também, e sem orgulho... Chorei por outros motivos. Usei o meu primeiro salto, a minha primeira saia de quase meio palmo... Naquela escola eu fui 'mocinha'... A minha turma gazeava aula e se escondia na Igreja, invadia o dormitório das freiras... Já me deram a chave do Colégio!
Não faltou nada. Eu já não tinha mais o que fazer ali... Não sei se é esse meu jeito louco de viver tudo desesperadamente, com medo que tudo acabe, que me faz fazer tudo de uma vez só. Ou se é o medo de parar e lamentar o passado e não viver agora tudo o que eu tenho pra viver... Não tenho tempo pra lamentar o passado. Há muitos outros laboratórios à serem invadidos, muitos outros ossos de caveira pra serem roubados e muitos primeiros beijos à serem dados.
Ele me pareceu meio triste, meio saudoso... Talvez lembre de alguém com saudades, ou talvez esteja sem ninguém, querendo estar com alguém... Percebi uma peso emocional... Ou talvez... Ele realmente tem o que lamentar do que não viveu... Sei lá.

sábado, 26 de abril de 2008

Um amor, que dê jeito no meu coração.


Li num 'Orkut amigo', no ítem quem sou eu, a seguinte declaração: "Alguém que ainda acredita num grande amor que dê jeito no meu coração!"


Não consigo não ler esse ítem nos amigos que encontro. Gosto muito de saber como as pessoas se definem... Não é à toa que resumi quem eu sou em mais de dezoito linhas... Tinha muito mais pra falar!


Mas, enfim, a declaração exposta acima chamou minha atenção... E resolvi escrever sobre ela... Sobre o que eu pensei quando li... Faz de conta que eu ainda não achei um amor que dê um jeito no meu coração... Até por que, isso já me aconteceu. Primeiro a comédia... Posteriormente, a tragédia.


"Alguém que ainda acredita num grande amor que dê jeito no meu coração!"


Eu 'Tenho fé' que o amor vai aparecer qualquer hora dessas. E mais fé ainda, de que vai ser o 'amor-certo'... Tem que ser o amor-certo, por que o mundo está cheio de pessoas que encontraram um amor-errado.


Quero alguém que me complete... Que saiba fazer as contas complicadas que eu não sei, nem mesmo com calculadora na mão... Que me ensine a gostar de músicas novas... Eu só ouço MPB e, sinceramente, já tô achando o Chico um chato... Mas ele tem que suportar o Chico, senão... não dá! Eu prometo... Não fazer cara azeda se ele colocar funk. Prometo sorrir, se ele começar a dançar a dançar o CRÉU, mas não garanto que não seja um sorriso amarelo. Prometo, então, se for esse o caso, não chorar!


Quem sabe ele resolve me levar pra comer paeja, que ele adora... E, enquanto ele elogia a tal iguaria, eu finjo não colocar o polvoou outro fruto-do-mar esquisito num guardanapo à parte. E ele, ah... Tenho fé, sim... Não vai querer dividir comigo a sobremesa. Sobremesa não se divide! Lembram do desenho dos cachorros dividindo um espaguete? Dos filmes, onde se divide a Coca-Cola? Tudo pode ser dividido, menos sobremesa!


Ele não pode ser muito ciumento, mas também não pode não ser... Ou eu sou um tesouro que tem que ser ora guardado, ora exibido... Ou não sou?! E se eu não sou... Encontrei outro amor errado!


Esse amor tem que gostar do que eu gosto, não ser só complemento... Mas, será que complementar o que eu não sou, é ser do contra? Ele, Deus, tem que ser meu complemento-companheiro... Tem que ter vontade própria própia... Como vou respeitar um amor que seja fraco, sem vontades, sem força... Mas não me manda um amor que seja do contra... Que não goste de comédia romântica ou de sushi... E ele tem que gostar de acarajé, de licor, de shopping.

E não pode ser como o último amor... Em que eu me entreguei e foi só desilusão. Você não viu? Estava desatento... ele mentiu pra mim, me enganou. Aquela amiga dele, não era só amiga... E ele preferiu ela à mim. Senhor, não se distraia! Eu sei que outros pedem todos os dias.... Eu vi aquele filme!... Mas... Olha o que eu tô passando agora!


E ele tem que gostar de gato... Não pode ser alérgico... Onde eu ponho a Lou-Lou? Tá vendo o que um amor errado faz? Vai embora e ainda deixa 'lembranças vivas'... Que miam e soltam pêlos... E deixam uma falsa esperança de que vão voltar... e não voltam! E te deixam com um bichinho lindo, que afasta metade dos prováveis quase-amores possíveis...


Ai, senhor... Só estando de brincadeira! Não foi distração! Foi zoação...

Eu tinha outro Blog...

É verdade... Mas comecei a colocar textos que não eram meus, mas que eu adorava... Passei a não falar de mim... Mas a contar histórias das amigas, das amigas das amigas, da minha estranha fidelidade à cabelereira, lembretes com exposições de arte (que nem todo mundo gosta), elogios rasgados aos amigos, fotos que não eram minhas (qual o problema de eu não gostar de foto, pessoal?)... Mas o que eu sentia... Não tava ali. Era tudo muito figurado... Só quem me conhece pelo avesso conseguia compreender... Não dava pra continuar... Larguei! Excluí! Mas aí, as cobranças começaram... Tinha gente que lia o que eu escrevia toda semana... Meus lindos amigos esquisitos... Que falam que eu nasci pra escrever... Será? Estou de volta e vou tentar não fazer tudo novamente... Mas sem querer... Sei que vou fazer.