Andando de moto, num fim de tarde ensolarado, agarrada na cintura de um homem lindo, toquei num ramo de folhas de parreira e ri... Naquele instante tudo estava perfeito exceto pelo fato de eu querer estar com outro.
Escrevo para contar histórias e dividir sensações e sentimentos.
Falo de terceiros, na primeira pessoa. Conto histórias muito antigas, sentimentos passados dissecados, moídos, e outras muito atuais. Estas, ainda sangram, doem ou me matam de rir. Escrevo também pra não esquecer quem eu sou, fui e ainda quero ser. Sempre completa, sempre incompleta, sempre viva e fazendo viver. Escrevo também pra que a Sofia veja como a mãe dela era linda, sentimental, boba, sincera, tonta, destemida, ridícula, animada... Nunca oito. Sempre oitenta. Ps.: Os nomes serão sempre preservados.