terça-feira, 13 de maio de 2008

Se foi o Vinícius, ele errou.


A distância faz muitas coisas ruins. Ontem, falar com você e te desejar parabéns, foi muito esquisito... Primeiro, por que errei a data. Antecipei. Mas a intenção foi boa... Eu estava morrendo de medo de esquecer de te dar parabéns... Segundo, por que quando começamos a falar de como estavam as nossas vidas, você me pareceu felicíssima numa vida que deixei pra trás por tédio e sensação de prisão.

Mas o pior foi ver que, quando comecei a falar de mim e da nova vida que estou levando, você demonstrou que enxerga tudo em branco e preto. Achava que você era a pessoa que mais me conhecia... E vejo que nunca foi.

Juro que isso me assustou. Será que a gente mudou ao ponto de uma já não saber mais quem a outra é? Será que a gente nunca soube? E como nos tornamos melhores amigas? E agora, o que é que a gente vai fazer?
Acreditei que falar ao telefone e de vez em quando te ver, seria suficiente. Mas é que eu acredito em tudo, você ainda deve lembrar... Tem um pensamento que diz que basta saber que se tem amigos e que os adora, onde quer que eles estejam, pra ser feliz. Não lembro quem escreveu, talvez o Vinícius. Isso é bom, mas é pouco e nesse momento não me faz feliz, me deixa triste. Me faz chorar.